quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

As idiossincrasias de fim de ano.

Happy New Year!
Natal é família reunida, ou quase toda família. São parentes que não se falam e passam a se falar. É termômetro daquele velho peru cansado de guerra subir para avisar, queijo cuia sob a mesa, salpicão, nozes e um guloso no seu lugar. É amigo oculto, é a cara de decepção do presente que você gostaria realmente de ganhar. É Roberto Carlos e Xuxa no ar. É pisca-pisca na sala, transito mais intenso, superlotação no shopping, décimo terceiro e ladrão doido para roubar. É a cultura do outro lugar, coca-cola na mesa, ligação interurbana e internacional, doações para as pessoas carentes e a força de uma criança para não cochilar para ver se realiza o sonho de conhecer Papai Noel vindo de qualquer lugar. É fazer planos para o ano novo, de chorar pelos que se foram, de estourar champagne e de brindar. É tempo de branco, de praticar a superstição, de pular as sete ondas , comer as sete uvas, colocar uma folha de louro na carteira, comer lentilha no janta ou de jejuar. É talvez tempo de dizer a verdade, de sentir-se culpado, planejar aquele sonho que nunca dar tempo de realizar. É tempo de querer viver tudo em uma única noite. É tempo de dizer: Ano que vem tudo melhorará!
" Que tudo se realize no ano que vai nascer "

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