
terça-feira, 29 de julho de 2008
quinta-feira, 17 de julho de 2008
"Comer e coçar é só começar"
Eu e Guigo adoramos sair para comer é um dos programas mais prazerosos, adoramos ser servidos não importa onde seja, em um requintado restaurante, ou um barzinho gostoso de bairro. O que importa mesmo é que venham com os talheres e as louças e claro, que o lugar seja limpo. O que Rodrigo implica mesmo, que tem que dá suas garfadas em prato raso, também prefiro prato raso, mas se ñ tiver, vai de fundo mesmo e se possível bem fundo.
Quando a comida está muito boa, ele sempre cita uma frase que eu acho um barato: “Temos dois prazeres na vida, os da cama e os da mesa, os da cama depende do nosso parceiro (o parceiro indisposto, com problemas, dor de cabeças, ou simplesmente é trocado por um futebol, ou uma novela) e os dá mesa, só depende da gente.” Então, licença!
Venho tentando não comer carne, mas como consegue? Fui habituada a comer comida pesada, lembro-me que nos domingos, sempre rolava a grande panela de feijão, grande mesmo!Algumas vezes variava com cozidos, ou escaldados de peixe, uma rabada com agrião. Em momentos especiais, minha mãe lançava-se na cozinha para fazer o diferencial, a velha lasanha à bolonhesa, panqueca, rocambole de batata, sei que não é nada light, mas era em momento especial e meu pai sempre gritava! Essa comida é lanche, comida de negão é feijão! Talvez ele tenha trazido no seu DNA, a alimentação dos escravos, da qual originou-se a nossa velha feijoada de guerra, que era feita das sobras dos seus senhores que só comiam as partes nobres dos animais e as sobras : pés e orelhas de porco, lingüiça e carne-seca , ficavam para os escravos.
Lembro-me dos tempos (das vacas gordas) que a maioria dos domingos sempre amigos apareciam para filar a bóia, era uma orquestra sinfônica bocal, alguns tios de consideração se lambuzavam nos ossos para sugar o tutano e aquele caldinho, que quem chupa osso, sabe o que estou dizendo. Era um chupa para lá, chupa pra cá, suga, suga e bate osso danado. Aqueles beiços carnudos imensos parecendo uns aspiradores da mais alta potencia, aí como eu me divertia, era uma farra gastronômica da pesada, resultado, que alguns deles tem pressão arterial alta hoje.
Então sigo aqui com as tentaçãoes gastronômicas, tantos com as velhas conhecidas e reinventadas de outras formas, como feijoada de marisco, as de outras regiões, como o nosso velho churrasco, as novas que apareceram no nosso cardápio baiano, como escondidinho, agachadinho, atoladinho, inho, inho e inho... E dos nossos amigos Japoneses, que no começo criei uma resistência ao sushi e sashimi, hossomaki, tekamaki, kappamaki, ki, ki e ki , mas agora mexo com os pauzinhos que é uma beleza.
No prato: Ravióle de massa de tinta de lula com recheio de robalo.
Restaurante : La Lupa.
Bom apetite!
sábado, 12 de julho de 2008
quinta-feira, 10 de julho de 2008
terça-feira, 8 de julho de 2008
Tea for two.
quarta-feira, 2 de julho de 2008
Brava gente Brasileira.
Por que não cair na fanfarra?
Os negros também ajudaram na independência da Bahia em 1823 e só foram libertos, em 13 de maio de 1888, ou seja, 65 anos depois. E a figura simbólica, escultura de dois caboclos para representar as tropas, já que não poderia ser um homem branco, porque lembrava os portugueses, nem os negros que, na época, não eram valorizados (ainda dizem que tudo foi motivado pelo sentimento federalista emancipador de seu povo).