terça-feira, 23 de outubro de 2007

DESCENDENDO A LADEIRA DO PELÔ


Tudo bem, há quem odeie Jorge Amado, quem odeie a Bahia e suas ladeiras, o nosso jeito, nossa mística, nossa mágica, há quem ache libertino demais sua arte, que ache sua obra repetitiva, enfim...
Não foi à-toa que Glauber Rocha abordou em 1978 um documentário sobre sua obra, que existe rua com seu nome, não é à-toa, que Jorge foi homenageado pelo Centro Georges Pompidou, de Paris e que ele é um dos filhos mais ilustre desse Brasil varonil!
No dia 7 de março de 1987 foi inaugurada a Fundação Casa de Jorge Amado, que passou a desenvolver intenso trabalho de preservação e divulgação da obra do escritor. Esse mesmo acervo correu o risco de ser tirado da Bahia e entregue a universidade de Havard, por falta de repasses do Governo do Estado. São mais de 250 mil documentos que retratam sete décadas de vida literária e política de Jorge Amado. Pois é, subvenção que o governo do estado concedia, resolveu não facultar mais. Foi cortado até o funcionamento do sistema de ar-condicionado, importante para impedir a ação de fungos e bactérias.
Quem sabe alguém de fora conserve melhor o que é nosso, assim como Amazônia.



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